Revista Pet Bunny e Cia

terça-feira, 28 de julho de 2009

Minha história com animais

Já ia deitar qdo tive a idéia de tentar descrever o que significa ter um coelho.
A maioria dos pets, são cachorros, gatos, pássaros... eu tenho um coelho. Essa paixão é antiga, devia ter uns 10 anos qdo tive o primeiro coelho, branco de olhos vermelhos, lembro até a loja onde meus pais compraram. Fomos de carro, na época, um fusca amarelo para escolher o dito cujo, (voltando um pouco mais, a lembrança mais remota de pets em minha vida, é a de um casal de pintinhos: Bambi e Pampi. A fêmea fico doidinha, andava em círculos, se jogava da escada, uma loucura mesmo, kkkk!! O macho... minha mãe teve coragem, foi pra panela mesmo, mas eu não comi!!)na ocasião, eu colecionava revistas em quadrinhos da Mônica e Tio Patinhas e foi numa delas que li um pequeno artigo sobre o que era necessário para se criar um coelho. Fiquei encantada com a simplicidade da alimentação, cuidados, etc., que me apaixonei e consegui convencer meus pais. Até então, o único pet que tinha em casa além dos "infelizes" pássaros que meu pai também "colecionava" e nos acordava muito cedo, era um cachorro chamado Rex (pq esse nome é tão popular??), vira-lata preto que vivia preso na varanda. Mas eu nem ligava muito pra ele até porque era meio bravo. Bem, finalmente chegou o dia de escolher o novo membro da família. Fomos meus pais, minha irmã Carine e eu. Quanta ansiedade!! Lembro até da roupa que eu estava, um vestido vermelho e preto que ele batizou, pois tava tão stressadinho na minha mão que me urinou, tadinho. Em casa, sua caixinha de papelão lhe esperava, além de cenoura, ração, sementes de girassol, alface, havia comprado tudo pois me sentia uma "expert" em coelhos.
Batizmos de Lupi. Nesse tempo, Rex morreu e veio outro cachorro chamado Leão. Leão se invocava com Lupi, queria atacar e ele ficava tão estressado com a situação que parecia que o olho ia sair da órbita de tanto medo. Leão é um caso à parte, um cão especial que parecia gente e eu o amava muito. Lupi foi crescendo e acordar cedo para lhe dar comida, não era meu forte, criança é assim, com o tempo, enjoa das coisas e nem liga mais. Ainda gostava do bichinho mas os cuidados sobravam para minha mãe que sempre reclamava, até o dia em que resolvemos doá-lo à vizinha, mas pouco tempo depois, ele morreu. Na verdade, até hoje tenho suspeitas dessa morte dele, pois dias após a doação, entrei de surpresa na casa deles e enquanto a mãe dessa vizinha o segurava, o pai brincava com ele mostrando uma faca... fiquei tão impressionada que quando soube da notícia, veio-me logo a cena na cabeça com a suspeita. Depois disso, numa bela noite, meu pai chega do trabalho com a coisa mais linda desse mundo embrulhada nos braços, era uma filhotinha pastor alemão de 2 meses, olhei para carinha na hora e chamei de Luli. Depois fico sendo Tiara. Adorava ela, mas depois ficou meio louca, louca mesmo!! Foi doada. Passado algum tempo, ainda não havia esquecido e quis ter outro coelho. Comprei com minha mesada, na época, R$ 5,00. Nunca esqueci. Tinha 14 para 15 anos. Desse eu cuidei melhor, e engraçado é que não lembro o nome dele de jeito nenhum!!! Até o dia em que apareceu com diarréia. Fiquei em pânico e fui à loja onde havia comprado, relatei o fato ao balconista, que me vendeu um tal remédio. Eu tava tão preocupada que lembro perfeitamente a sensação de impotência e medo.No dia seguinte, ao acordar, ele estava na gaiola morto. Senti tanta dor, tanta... chorei muito e elegi uma música em sua homenagem "Canção da América" de Milton Nascimento, e toda vez que ouvia, sentia um enorme pesar. Todo mundo sentiu, ele era especial, muito querido por todos e mansinho. Até hoje na verdade eu lembro dele ao ouvir essa música e dar dor de perdê-lo. Tivemos anos depois, outro coelho, o Bolinha, que achava que era Pit Bull e escurraçava todo mundo da laje onde ficava, menos o meu pai a quem obedecia e parecia supreendentemente entender e atender como um cachorro cosutma fazer, daí seu apelido também. Esse foi dado também pois estava impossível a convivência e não era apegada a ele, minha irmã caçula Adrielle que era. Bem, depois
minha irmã Carine, teve um piriquito que vivia solto pela casa, seu nome era Nico. Parecia entender o que a gente falava também, nossos animais sempre foram assim. Ficou pouco tempo conosco, infelizmente, era muito querido por todos.
Tive a idéia de ter um peixe, Beta azul e verde lindo! Colocamos no aquário e no mesmo dia, vimos uma mancha de sangue no chão por onde minha mãe andava e ao seguir as "pegadas" nos deparamos com o "corpo" do pobre coitado com os olhos estatalados... que cena chocante, nunca esqueço. Descobrimos que Betas costumam pular do aquário e por isso tem que ser fechado. Comprei outro, chamado Teodoro, vermelho. Esse ficou quase dois anos comigo. Depois, inventei ter um cachorro, me deram um cocker spaniel com poodle preto de peito branco, 2 meses, muito lindo!! Tib. Fiquei pouco tempo, morava em ap e ele acordava latindo às 5 horas e ficou complicado, além de não ter tempo pra cuidar dele. Foi doado. Esse chorei como criança, mas tive que aceitar. Pensei em ter um animal menor que não desse tanto trabalho, que fosse idependente e que não sentisse minha falta enquanto ficasse o dia todo fora: porquinho da índia, comecei a pesquisar na internet, além de hamster, chinchila, piriquito, jandaia mas todos tinham algo que não me agradava. Até que por acaso, na internet mesmo, descobri que existiam mini coelhos. Cada coisa mais linda que outra e foram 3 meses namorando a idéia, pesquisando todo dia, em vários sites absolutamente tudo sobre eles. Até vídeos no youtube para observar o comportamento deles. Até que finalmente, no dia 15 de janeiro de 2009, adquiri meu pimpolho com pouco mais de 30 dias de vida. Era o menorzinho da ninhada, único siamês e único a estar de costas. Foi o primeiro a vir para meus braços e me arranhou todo, havia perdido a prática em segurar coelhos. Já tinha nome antes de comprar: Tuig.
Em outra postagem, continuo essa história pois essa já ficou muito extensa.((•)) Ouça este post

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